Sumário Executivo
Estimativa da Safra de Laranja
2022 / 2023
Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro
Estima-se que a produção global de laranja em 2019/20 cairá 7,8 milhões de toneladas métricas (toneladas) em relação ao ano anterior, totalizando 46,1 milhões de toneladas. Essa queda se deve às condições climáticas desfavoráveis que geram safras menores no Brasil (queda de 19%) e no México (queda de 45%). Consequentemente, consumo interno, fruta para processamento e exportações de frutas frescas também estão passíveis de sofrer quedas.
Brasil: estima-se que a produção brasileira de laranjas caia 19%, ficando em 15,6 milhões de toneladas. Isso se deve ao fenômeno de alternância de safra no cinturão citrícola de São Paulo e alguns problemas relacionados ao clima (altas temperaturas e chuvas abaixo da média após as duas primeiras floradas e pegamento dos frutos). O consumo de laranja in natura caiu para 4,9 milhões de toneladas, enquanto as laranjas para processamento caíram para 10,7 milhões de toneladas (queda de 3,5 milhões de toneladas).
Foto cortesia: Fundecitrus
No Mundo
México: estima-se que a seca e as altas temperaturas do México cortem a safra de laranja quase pela metade neste ano, já que a produção cai para 2,5 milhões de toneladas, que seria a safra mais baixa desde o início da década de 1990. A seca contínua e as altas temperaturas afetaram a produção de laranja mais drasticamente do que outras frutas cítricas, porque muitas laranjeiras são mais velhas e requerem mais água para produzir frutos. Em Veracruz, o maior estado produtor, as altas temperaturas foram mais problemáticas em outubro e novembro de 2019. As temperaturas intensas e a falta de chuvas ao longo da estação de cultivo resultaram na deterioração generalizada da qualidade dos frutos, com redução no tamanho na maioria dos estados produtores. Prevê-se que o consumo caia em um terço e as frutas usadas para processamento caiam quase 60% com a diminuição no fornecimento. A exportação de laranja deve permanecer estável, com mais de 95% dela prevista para continuar a atender o mercado de fruta fresca dos Estados Unidos.
China: a produção de laranjas chinesas está projetada para subir ligeiramente para 7,3 milhões de toneladas em virtude do clima favorável. As importações aumentaram 3% com o incremento de demanda do consumidor por laranjas premium de alta qualidade e com o consumo maior em função do aumento geral de oferta. Espera-se que o Egito e a África do Sul continuem sendo os principais fornecedores, respondendo por mais de 70% das importações de laranjas pela China.
EUA: é estimada uma queda de cerca de 5% na produção de laranjas americana atingindo um total de 4,7 milhões de toneladas. A safra na Flórida vem caindo há anos devido ao greening, com produção inferior a um terço do que era há 20 anos. O consumo e as exportações aumentaram, enquanto a fruta para processamento deverá diminuir com a queda na produção.
UE: a produção na União Europeia deve cair 9%, ficando em 6,2 milhões de toneladas, devido ao clima desfavorável que afetou a floração e a frutificação. Estima-se que consumo in natura, laranjas para processamento e exportações diminuam devido à menor oferta de frutas.
Egito: estima-se que a produção de laranja do Egito diminua 17%, atingindo 3,0 milhões de toneladas, devido aos ventos fortes e altas temperaturas que afetaram a floração e a frutificação. As exportações são projetadas para 1,5 milhão de toneladas em fornecimentos reduzidos, mas ainda devem responder por um terço do comércio global. Os principais mercados de exportação devem continuar a incluir a União Europeia, Rússia, Arábia Saudita e China.
África do Sul: a produção de laranjas sul-africana deve ficar estável em 1,6 milhão de toneladas com condições climáticas normais. As exportações são estimadas em um recorde de 1,3 milhão de toneladas, com a manutenção da União Europeia e a China como principais mercados importadores.
Marrocos: estima-se que a produção marroquina de laranjas caia quase um terço, para 806.000 toneladas, devido à escassez de água e clima desfavorável. O consumo, as exportações e as frutas para processamento também estão estimados em queda em função da queda na produção.
Turquia: estima-se que a produção turca de laranjas caia 11%, para 1,7 milhão de toneladas, devido às condições climáticas quentes em maio de 2019, que afetou negativamente a floração. O consumo e as exportações caíram devido à diminuição da oferta.
FONTE: USDA
São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro
Brasil: estima-se que a produção brasileira de laranjas caia 19%, ficando em 15,6 milhões de toneladas. Isso se deve ao fenômeno de alternância de safra no cinturão citrícola de São Paulo e alguns problemas relacionados ao clima (altas temperaturas e chuvas abaixo da média após as duas primeiras floradas e pegamento dos frutos). O consumo de laranja in natura caiu para 4,9 milhões de toneladas, enquanto as laranjas para processamento caíram para 10,7 milhões de toneladas (queda de 3,5 milhões de toneladas)
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